quinta-feira, 29 de julho de 2010

TRUCULÊNCIA DA REVISTA VEJA PODE AJUDAR A ELEGER DILMA ROUSSEFF DO PT NO PRIMEIRO TURNO



A revista Veja pode ajudar a eleger Dilma Rousseff no primeiro turno. Isso porque durante o período eleitoral, a grande mídia precisa ter maior rigor na publicação para evitar o direito de resposta em igual proporção. O partidarismo assustado e paranoico presente na revista Veja pode render ao PT inúmeros direitos de resposta se a Justiça agir com rigor.

O PT já entrou com dois direitos de respostas. O mais novo é sobre acusações da revista de que a campanha teria uma equipe para fazer dossiê contra o candidato tucano.

Um fato semelhante aconteceu em Campinas, interior de São Paulo, durante as eleições municipais que elegeram o prefeito Antônio da Costa Santos em 2000. Toninho do PT, como era conhecido, ficou no cargo até setembro de 2001, quando foi assassinado. Um crime até hoje sem solução. Detalhe é que a incompetência da polícia de São Paulo, que não conseguiu desvendar o crime, era e continua comandada pelo PSDB.

Mas o fato interessante que aconteceu nas eleições é que o Jornal Correio Popular, principal jornal da cidade, publicou um editorial de capa na sexta-feira, antevéspera das eleições, contra o Toninho. A Justiça Eleitoral agiu rápido e deu direito de resposta que saiu no domingo, dia da eleição, no mesmo espaço da capa do jornal.

É por isso que a Veja tem muito a contribuir para a eleição de Dilma Rousseff no primeiro turno.

Para Dilma, a Internet é a praça moderna, onde o povo se reúne

Enquanto a decadente Folha demo-tucana (Jornal Folha de São Paulo) tenta preservar o monopólio de seu cartel de meia dúzia de famílias que controlam a dita grande imprensa, atacando o papel de internautas ativistas e blogueiros, Dilma Rousseff (PT) pensa o contrário.

Em entrevista na cidade de Natal (RN), Dilma falou da importância da internet nesta campanha eleitoral, por conta do papel democratizador da informação que as redes sociais desempenham.

Para Dilma, sites e blogs ampliam o acesso à informação pela população, evitando o monopólio por parte de um ou outro veículo de comunicação.

Ela lembrou que os gregos consideravam a praça como o lugar para os cidadãos se encontrarem. “A internet, do ponto de vista da política, é a moderna praça”.