domingo, 29 de maio de 2011

Folha.com - Cotidiano - Em SP, 26 PMs são investigados por roubar caixas eletrônicos - 29/05/2011

Folha.com - Cotidiano - Em SP, 26 PMs são investigados por roubar caixas eletrônicos - 29/05/2011

A maior parte dos quase 70 furtos e roubos a caixas eletrônicos neste ano no Estado de São Paulo é investigada pelo Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), da Polícia Civil, como cometida por uma quadrilha formada por 26 policiais militares, grande parte deles em atividade na PM.

PMs são presos tentando roubar caixa eletrônico em SP
Por SMS, polícia acha terceiro suspeito de roubo a banco em SP

Na madrugada de sábado, dois PMs foram presos em flagrante pelo GOE (Grupo de Operações Especiais), da Polícia Civil, dentro da agência do Banco do Brasil, no Jabaquara (zona sul de São Paulo). Eles tinham explosivos para arrombar os caixas.

Um terceiro PM, que estava fardado e é investigado sob suspeita de dar cobertura aos dois, também foi preso. Esse PM dava, segundo o GOE, informações sobre a movimentação dos carros da própria Polícia Militar na área do banco invadido.

Além dos 26 PMs, outras 15 pessoas também são investigadas pelo Deic como responsáveis pelos roubos e furtos de caixas eletrônicos.

Na última semana, a Justiça determinou a prisão de quatro desses 26 PMs investigados. Um ex-PM que está fora do Estado de São Paulo atualmente é considerado o chefe da quadrilha.

Do início do mês até a última quarta-feira, a Folha levantou 16 casos de roubos e furtos a caixas eletrônicos só na Grande São Paulo. A onda de arrombamentos, que são feitos com o uso de maçaricos ou explosivos, tem levado comerciantes a desativar seus terminais.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Justiça proíbe a realização da marcha da maconha em SP - O Globo

Justiça proíbe a realização da marcha da maconha em SP - O Globo

SÃO PAULO - A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu, por meio de liminar em mandado de segurança, a realização da Marcha da Maconha em São Paulo. O Ministério Público entrou com pedido de liminar contra a decisão anterior que autorizava algumas pessoas a participarem do evento, que estava previsto para acontecer neste sábado, às 14 horas, no vão livre do Masp, na avenida Paulista.

De acordo com a decisão do relator do processo, desembargador Teodomiro Mendez, "o evento que se quer coibir não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha, presentes indícios de práticas delitivas no ato questionado, especialmente porque, por fim, favorecem a fomentação do tráfico ilícito de drogas (crime equiparado aos hediondos). É necessário considerar o horário e local de sua realização, logradouro público e turístico, para onde podem convergir indistintamente crianças e adolescentes, o que denota imperativa a concessão da medida cautelar, para que, de pronto, sejam despendidos esforços por partes das autoridades constituídas no sentido de impedir a realização do evento e evitar possíveis danos à coletividade".

A Justiça determinou, ainda, que "sejam oficiados, com a máxima urgência a Secretaria de Segurança Pública, as autoridades responsáveis pela Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e Companhia de Engenharia e Tráfego, para que adotem as medidas legais necessárias para coibir a manifestação".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/05/20/justica-proibe-realizacao-da-marcha-da-maconha-em-sp-924504458.asp#ixzz1MwKdCKvg
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Jovens de classe média alta são presos por furtos em São Paulo - São Paulo - iG

Jovens de classe média alta são presos por furtos em São Paulo - São Paulo - iG

Ações em Franca teriam rendido mais de R$ 1 milhão em joias, relógios e aparelhos eletroeletrônicos. Dois jovens estão foragidos


Cinco jovens de classe média alta, de entre 19 e 25 anos, filhos de empresários, comerciantes e pessoas influentes de Franca, na região de Ribeirão Preto (SP), são investigados pela Polícia Civil por praticar furtos em casas de bairros nobres. Os integrantes da quadrilha conheciam garotas e rapazes e faziam amizades em bares e festas e esperavam a ausência dos familiares para cometer os crimes.

Três dos jovens estão presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca e dois são considerados foragidos, com mandados de prisões expedidos pela Justiça. Advogadas de três deles recorrem da decisão judicial.

A maior ação ocorreu no feriado da Páscoa, em abril, quando entre 12 e 15 residências foram furtadas. As ações teriam rendido mais de R$ 1 milhão em joias, relógios e aparelhos eletroeletrônicos, entre outros.


A quadrilha foi investigada durante quase um ano, após denúncia, segundo o investigador Paulo Resende, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). O delegado Márcio Murari reuniu provas, como cheques falsificados, contra os rapazes, que também usavam cartões de crédito furtados para fazer compras. Murari abriu 12 inquéritos para investigar os cinco suspeitos. O grupo, que usava os contatos e informações pessoais para planejar os crimes, também é suspeita de tráfico de drogas.

Leonardo Engler Pugliesi, de 19 anos, foi preso em sua residência há duas semanas. Ele seria, segundo a polícia, o responsável por um apartamento alugado em bairro universitário onde eram guardados os produtos furtados. No apartamento foram encontrados 3 quilos de maconha, porções de cocaína, balança de precisão, um revólver calibre 32 e objetos furtados de pelo menos 12 pessoas, que reconheceram seus pertences.

Resende acredita que os objetos recuperados somam apenas cerca de R$ 200 mil. "O restante pode ter sido vendido ou trocado por entorpecentes", comenta. Nem os familiares de namoradas do bando escaparam dos furtos.

Após a prisão de Pugliesi, Rafael Rodrigues Rossin, de 20 anos, e João Paulo Limírio, de 25, foram presos com um Vectra furtado. Tiago Engler Pugliesi, de 24 anos, irmão de Leonardo, e Guilherme Rodrigues Alves, de 21, estão foragidos.

A advogada de Leonardo, Ana Maria de Lima, espera a Justiça avaliar o pedido de relaxamento da prisão de seu cliente, que afirma ser inocente e que foi detido em sua casa, não no apartamento alugado, e sem objetos furtados.

Solange Secchi, que defende Tiago, alega inocência dele e espera revogar a prisão preventiva na Justiça local. Caso isso não ocorra, ela entrará com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça (TJ), em São Paulo. A advogada não cogita a apresentação de seu cliente à polícia. Os advogados dos outros rapazes investigados não foram localizados pela reportagem.