sexta-feira, 3 de julho de 2009

Nova pane prejudica usuários do Speedy


Telefônica admite problemas em acesso à internet, mas não revela quantos dos 2,6 milhões de clientes foram afetados

Relatos apontam que a falha começou por volta das 13h e atingiu várias regiões do Estado; empresa nega queda total do serviço

DA REPORTAGEM LOCAL

O Speedy, serviço da Telefônica de acesso à internet em banda larga, voltou a apresentar problemas na tarde de ontem. Até a conclusão desta edição, a empresa não havia informado a extensão da nova pane.
Informou, porém, que no começo da noite haviam cessado as reclamações por parte dos clientes. Relatos de usuários apontam que a falha começou por volta das 13h e atingiu várias regiões do Estado, onde há 2,6 milhões de clientes.
A Telefônica disse ter detectado uma "instabilidade em parte da infraestrutura da rede que dá suporte ao acesso à internet", o que "pode ter provocado dificuldade de navegação para grupos de usuários".
A empresa afirmou, no entanto, que a falha não era similar às anteriores, quando houve queda total do funcionamento do serviço.

ProibiçãoBR> Desde a semana passada, a Telefônica está proibida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de comercializar novos pacotes de acesso à internet em razão de uma série de problemas ocorridos desde o ano passado.
Na sexta-feira, a direção da empresa apresentou à Anatel um plano de investimento de aproximadamente R$ 70 milhões para tentar melhorar o produto oferecido ao usuário e, com isso, suspender o veto à comercialização do serviço. Esse pacote ainda está sendo analisado, de acordo com a agência reguladora.
A Anatel também comunicou ter sido informada do novo problema em São Paulo, mas alegou que não podia dizer qual era a extensão da falha.
Equipes do órgão regulador estavam apurando o ocorrido, de acordo com a agência, e não havia prazo para essa investigação ser concluída e divulgada ao público.

Sem multa
Também ontem o procurador Márcio Schusterschitz da Silva Araújo, do Ministério Público Federal (Consumidor e Ordem Econômica) de São Paulo, encaminhou à Telefônica a recomendação de não cobrar multa por quebra de cláusula de fidelidade aos clientes que que queiram cancelar o Speedy.
A Telefônica informou não ter recebido oficialmente o documento, mas disse que irá responder aos questionamentos do Ministério Público dentro prazo estabelecido (dez dias) e que estava "trabalhando intensamente" para melhorar o produto oferecido "aos seus 2,6 milhões de clientes do Speedy".

COMENTARIO

Que moral a Telefônica possuie para cobra a quebra de contrato, visto que ela (Telefônica), é quem quebrou o contrato reiteradamente.

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